AGENT PROVOCATEUR

Há muitas palavras para descrever seus lingeries: controversa, provocativa, polêmica, exibicionista, fetichista, sexy e sensual. Para uns, é fantasia sexual de luxo, para outros, roupa íntima funcional. No entanto, para todos, sem exceção, a AGENT PROVOCATEUR é uma experiência, consolidada em parte com os designers de seus produtos, em parte com emoção e o entusiasmo que a marca imprime em tudo que faz. Suas provocantes peças de lingeries ajudam as mulheres a desfrutarem da própria sensualidade e sexualidade.

A história
Tudo começou quando Joseph Corré (filho da polêmica estilista inglesa Vivienne Westwood com Malcolm McLaren, empresário da banda Sex Pistols em seus tempos áureos) e sua agora ex-mulher, Serena Rees, inauguraram no mês de dezembro de 1994 na Rua Broadwick Street, localizada no deslocado distrito do Soho londrino, a primeira loja da AGENT PROVOCATEUR (em tradução, o “Agente Provocador), para vender uma linha de lingerie de luxo e sugestiva que chocava, seduzia e satisfazia. O casal pretendia afirmar-se no segmento de roupa interior feminina, mas acabou por conceber uma coleção inteira de lingerie com muita cor e cheia de glamour, que deflagrou uma ampla revolução social nas atitudes em relação às peças íntimas e sexualidade. A linha era composta por lingeries que estimulavam, encantavam e excitavam todas as que vestiam e os respectivos parceiros. Suas peças únicas eram bem desenhadas, com tecidos fabulosos, e o mais importante, a sensação de poder que provocavam era inigualável.


A inauguração da loja causou um verdadeiro frenezi, recebendo ampla cobertura da mídia, somente comparável a atenção dada a super estrelas. A resposta do público em relação as suas provocantes e ousadas lingeries foi excepcional. O casal criou o conceito “sexy chique” lançando peças que exploravam estilos e gostos diferentes, desde os mais inocentes até o sadomasoquismo. E com isso, no decorrer dos anos, a marca conquistou espaço no mercado de luxo. Anos depois a AGENT PROVOCATEUR começou sua expansão internacional com inauguração de lojas nos Estados Unidos, Canadá, Hong Kong, Rússia e alguns países da Europa. Além disso, suas peças passaram a serem vendidas em sofisticadas lojas de departamentos como a Bloomingdale’s e a tradicional Harrods.


Nos últimos anos a marca se expandiu, ingressando no ramo de acessórios com o lançamento de uma linha de calçados, meias, camisolas, jóias, óculos e até perfumes. Além disso, uma linha de produtos especiais para divulgar a marca, a Salon Rose, foi também desenvolvida e vendida em lojas mais convencionais como a varejista Mark & Spencer em 2000. Também ingressou no segmento da música, ao introduzir, em 2004, seu primeiro CD, chamado PEEP SHOW, que reunia 13 canções ecléticas que juntas criavam uma jornada de descobertas sexuais. Em 2007, após o divórcio do casal que criou a marca, a empresa por vendida para um fundo de investimento por aproximadamente £60 milhões.


Foi assim que a marca britânica transformou a indústria de roupa íntima numa área mais distinta e provocatória e que defende a libertação sexual tolerante e atrevida. Celebridades extravagantes e polêmicas como Paris Hilton, Lily Allen, Christina Aguilera, Kate Moss e Carmen Electra são algumas das clientes famosas que ajudaram a construir a marca britânica. Desde que foi criada, a marca britânica soube combinar perfeitamente sensualidade e glamour. Mesmo tendo como lema constante a luxúria, em todos esses anos de existência, a AGENT PROVOCATEUR nunca caiu na vulgaridade.


A linha do tempo
1999
● Lançamento, em novembro, da página oficial da marca na Internet que causou polêmica ao ser considerada um das mais eróticas da rede. Atualmente a página é um dos principais pilares de comunicação da AGENT PROVOCATEUR, recebendo mais de 45 milhões de visitas mensalmente.
2000
● Lançamento, em agosto, da primeira fragrância da marca.
● Lançamento de uma linha de cosméticos e produtos de beleza.
2001
● Lançamento de seu primeiro catálogo para colecionadores com belas e provocativas fotografias.
2005
● Lançamento do livro Exhibitionist tendo fotografias provocativas de vitrines pelo mundo afora.
2006
● Lançamento da primeira linha de perfumes da grife.
● Lançamento de uma linha de roupas íntimas para gestantes.
2007
● Lançamento da coleção moda praia composta por biquínis e maiôs.
2008
● Lançamento da linha White Wedding, composta por lingeries criadas exclusivamente para noivas.
2011
● Lançamento de uma luxuosa linha de roupas de cama.


As lojas
Visite uma de suas lojas em Londres, Nova York ou Los Angeles, e você será recebido por uma linda e escultural mulher, atraente mesmo que um pouco intimidadora, trajando um vestido cor-de-rosa insinuante, saltos altos e meias pretas de náilon, compondo um Boudoir de lingerie exótico. A AGENT PROVOCATEUR quer criar uma experiência intensamente privada e pessoal para seus clientes, tanto ao escolherem quanto ao usarem seus produtos. Suas vitrines, sempre ousadas e provocativas, são o mais importante canal de comunicação da marca.


A propaganda em massa é rejeitada em favor de vitrines montadas com alto e explosivo teor de sensualidade, que utilizam arte, fotografia e anúncios em filmes. Experimente folhear o catálogo da marca e verá que se parece com um peep-show do século XIX.


A comunicação
A abordagem é a exata antítese da atitude convencional, e bastante puritana, que trata o sexo como tabu ou algo sujo. No decorrer dos anos a marca, que adora gerar polêmica com seu lingerie “sassy and sexy” e uma comunicação na mesma linha, contratou celebridades, sensuais e polêmicas, para estrearem suas campanhas. Em dezembro de 2001, a cantora australiana Kylie Minogue, estrelou um polêmico vídeo de 90 segundos chamado “Proof”, que rodou a Internet e telas de cinema e que teria sido censurado na TV britânica. No entanto, as suspeitas de que a polêmica teria sido criada pela própria marca para alavancar o interesse pela campanha nunca foram desmentidas pela empresa. A polêmica e controvertida Kate Moss, foi a cara da AGENT PROVOCATEUR e protagonizou em 2006, uma série de vídeos chamada The Four Dreams of Miss X. Os filmes, dirigidos pelo cineasta inglês Mike Figgis (do filem “Despedida em Las Vegas”), mostravam a modelo de calcinha sussurrando um texto com uma voz pra lá de sexy. No lançamento, os milhares de acessos deixaram o site da empresa fora do ar por algum tempo.


Em 2007 a atriz Maggie Gyllenhaal se tornou a nova modelo da grife de lingerie britânica protagonizando fotografias provocantes e sensuais. Nos anos seguintes outras celebridades e beldades estrelaram as campanhas publicitárias da marca, entre elas, a top escocesa Kirsty Hume, Maggie Gyllenhaal, e mais recentemente a atriz Paz de la Huerta.


A evolução visual
A identidade visual da marca passou por uma pequena, e quase imperceptível, mudança em relação a tipologia da letra.


Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Fundação: 1994
● Fundador: Joseph Corré e Serena Rees
● Sede mundial: Londres, Inglaterra
● Proprietário da marca: Agent Provocateur Limited
● Capital aberto: Não
● Presidente: Garry Hogarth
● Diretora criativa: Sarah Shotton
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 53
● Presença global: 65 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 500
● Segmento: Moda
● Principais produtos: Roupas íntimas, perfumes e acessórios
● Principais concorrentes: Victorias Secret, Worlford e La Perla
● Ícones: A ousadia e sensualidade de seus produtos
● Slogan: More S&M, less M&S. (mais Sado-Mazo, menos Marks & Spencer)
● Website: www.agentprovocateur.com

A marca no mundo
A polêmica e irreverente marca britânica possui 53 lojas localizadas em cidades como Londres, Nova York, Vancouver, Las Vegas, Los Angeles, Paris, Milão, Dubai, Moscou, Hong Kong, Zurique, Viena e Berlin. Seus produtos são vendidos ainda em sofisticadas lojas de departamento como a tradicional Harrods, Harvey Nichols, Galleries Lafayette, Bloomingdale’s e a moderna Marks & Spencer. Ao todo, a AGENT PROVOCATEUR vende seus produtos em 65 países ao redor do mundo.

Você sabia?
● Corré e Ress nasceram ambos em Londres, não dispunham de qualquer formação em moda, pois abandonaram os estudos aos 16 anos. Serena trabalhou como agente fotográfica e Joseph com a sua mãe, a famosa estilista britânica Vivienne Westwood.

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